Segurança do Paciente

A SPDM/PAIS está comprometida em buscar as melhores práticas voltadas para a segurança do paciente, para que os cuidados em saúde sejam prestados com qualidade e em um ambiente seguro e livre de danos.

A segurança do paciente é priorizada em todos os níveis da organização, desde a gestão dos processos até a prática clínica, a fim de se tornar uma cultura. Isso acontece por meio da implementação de protocolos como: metas de segurança do paciente, práticas baseadas em evidências e ferramentas para monitorar e mitigar riscos.

O objetivo é prevenir práticas inseguras, seja na assistência, prática clínica e área administrativa, promovendo uma cultura de segurança justa, na qual todos os profissionais são incentivados a notificar formalmente os eventos adversos e as não conformidades. Como resultado dessa ação, medidas preventivas são implementadas e auxiliam a promover a melhoria contínua na assistência à saúde.

Para promover a segurança do paciente de forma eficaz, a SPDM/PAIS adota uma abordagem que envolve, além das equipes, a segurança das instalações. Isso permite uma avaliação abrangente dos riscos e a implementação de estratégias de prevenção em todas as etapas da linha do cuidado, o que reflete no compromisso da instituição com a excelência clínica, a ética profissional e o bem-estar dos pacientes atendidos.

A fim de propor um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde, a instituição segue, em todas as unidades gerenciadas em parceria com a gestão pública, as melhores práticas descritas nos protocolos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Anvisa, incluindo as Seis Metas de Segurança do Paciente.

1 Identificar corretamente o paciente arrow_drop_down

OBJETIVO: reduzir a ocorrência de incidentes e assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para qual se destina. Como colocá-la em prática?

• Utilizar no mínimo 2 (dois) identificadores, como nome completo do paciente e data de nascimento
• Envolver e educar o paciente, o acompanhante, familiar e cuidador, destacando a importância dessa ação
• Confirmar a identificação do paciente antes de:
  • Coletar exames
  • Administrar medicamento
  • Realização de procedimentos
  • Exames
  • Administração do sangue e de hemoderivados
  • Entrega de dietas

2 Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde arrow_drop_down

OBJETIVO: Assegurar que o paciente entendeu a informação transmitida. A meta também contempla a comunicação de resultado crítico e a comunicação inclusiva. Apesar do Ministério da Saúde nomear a meta como melhorar a comunicação entre profissionais, geralmente usa-se Comunicação Efetiva, a fim de abranger também a comunicação entre profissional e paciente. É comum utilizar a técnica denominada “ler de volta”, que consiste em solicitar que o paciente repita o que foi dito pelo profissional da saúde, como forma de confirmação de que a informação passada foi compreendida Como colocá-la em prática?

• Padronizar as informações mínimas que devem ser registradas na passagem de plantão e na transferência de pacientes
• Padronizar as informações de prescrição médica, evolução e pareceres
• Utilizar somente abreviaturas padronizadas pela SPDM/PAIS
• Realizar registros no prontuário de maneira clara, objetiva, completa, legível e sem rasuras, com o nome legível e o número de registro do profissional

3 Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos arrow_drop_down

OBJETIVO: Promover práticas seguras na prescrição, uso e administração de medicamentos nas Unidades de Saúde da SPDM/PAIS. Como colocá-la em prática?

• Prescrição Segura:
  • Garantir a correta identificação do paciente (Meta 1)
  • Identificação do prescritor
  • Identificação da instituição
  • Identificação da data
  • Legibilidade
  • Não utilizar o uso de abreviaturas/símbolos e garantir a clareza da descrição do princípio ativo e da dosagem
  • Atenção na prescrição de medicamentos com nomes semelhantes e via de administração
• Dispensação Segura de Medicamentos:
  • Verificar no momento de dispensação se o paciente, medicamento, via, hora e dose estão corretos
  • Registro correto da administração (conferir horário e via de administração do medicamento)
  • Resposta certa (confirmação dos identificadores junto ao paciente e acompanhante)
  • Atenção para a validade das medicações abertas, conservação e o preparo das diluições

4 Assegurar a cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos arrow_drop_down

OBJETIVO: Garantir que cirurgias e procedimentos sejam realizados de forma segura, no paciente certo e local correto, evitando a ocorrência de incidentes ou eventos adversos. Como colocá-la em prática? Utilizar o checklist de cirurgia segura que deverá ser aplicado em três momentos:

• Checar imediatamente antes da indução anestésica - Sign in
• Checar antes da incisão da pele - Time out
• Checar antes do paciente sair da sala - Sign out

5 Higienizar as mãos para evitar infecções arrow_drop_down

OBJETIVO: : Prevenir e controlar as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos os envolvidos no cuidado do paciente. Como colocá-la em prática?

• Padronizar as informações mínimas que devem ser registradas na passagem de plantão e na transferência de pacientes
• Antes de realizar procedimento limpo/ asséptico
• Após risco de exposição a fluídos corporais ou excreções
• Após tocar o paciente
• Após tocar superfícies próximas ao paciente

Mãos limpas resultam em cuidado mais seguro!

6 Reduzir o risco de quedas e lesão por pressão arrow_drop_down

Queda OBJETIVO: Prevenir as quedas nas unidades de saúde, minimizando o risco de trauma para o paciente. Lesão por Pressão OBJETIVO: Promover a prevenção da ocorrência de lesão por pressão (LPP) e outras lesões da pele decorrentes da longa permanência do paciente no leito, idade avançada e uso de medicamentos com potencial risco de desenvolvimento. Como colocá-la em prática? Avaliar o paciente na admissão de acordo com os seus fatores de risco, utilizando instrumento/escalas

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